A Terapia Cognitivo Comportamental, em sua base, nos explica que o que nos afetam emocionalmente não são os acontecimentos e eventos que acontecem em nossas vidas, e sim a maneira como os interpretamos e lidamos com eles.
Em um primeiro momento, após explicarem ao terapeuta quais são as suas demandas e o que os levaram até à psicoterapia, através de testes comportamentais, os pacientes irão identificar, escrever e treinar, até compreenderem em sua totalidade as diferenças entre pensamentos e sentimentos.
Por exemplo: numa situação onde o indivíduo é corrigido por um erro que cometeu, automaticamente (ou seja, sem estar consciente do pensamento) surge a ideia de “Eu só cometo erros”, “Eu nunca serei promovido”, “Eu não faço nada direito”, etc.
A Terapia Cognitivo Comportamental irá nos mostrar que esses são pensamentos automáticos considerados negativos, e que a tendência diante de uma situação como o exemplo acima, é desencadearem sentimentos como rejeição,frustração e fraca.
Assim, através do processo terapêutico , entenderemos que é possível identificar que esses pensamentos não condizem com a verdade.
E que ser chamado atenção por um erro, é uma possibilidade de melhoria e de um entendimento mais amplo sobre àquilo que nos propusemos a fazer, seja no âmbito pessoal ou profissional.
Sendo assim, ao analisarem as suas próprias experiências, os pacientes chegam à conclusão de como surgem esses pensamentos (como eles foram aprendidos), o que ele estava fazendo quando teve o pensamento automático (quais foram os gatilhos para que aquele pensamento surgisse) e como se sentiu ao ter esses pensamentos.
Segundo Beck: “É um processo cooperativo de investigação empírica, testagem da realidade e resolução de problemas entre o terapeuta e o paciente”.
Nas últimas décadas a Terapia Cognitivo Comportamental tem tido um impacto enorme sob o campo da saúde mental, devido a sua eficácia na compreensão e no tratamento de uma extensão de distúrbios emocionais e comportamentais.
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